Arandu – Nosso modo de vida é incompatível com a mineração
Quando a mineração entra em um território, o que interessa é o que elas querem explorar naquela área e… nada mais! Ou seja, as famílias, a biodiversidade, as plantações, as nascentes e rios e tudo que vive ali precisa sair. Um “progresso” que não considera as vidas que dependem daquela terra é um progresso para quem? Depois de retirados todos os recursos que as mineradoras precisam para enriquecer, o que sobrará? Essas empresas querem mais da metade do território (55%) do Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Lago Grande, em Santarém, para a exploração da bauxita. Sem nascentes e florestas, como as mais de 6 mil famílias viverão?