PRAZO PRORROGADO!
Inscreva-se na Bolsa TOA GK até 31 de dezembro
O jornalismo investigativo é essencial para visibilizar as diversas realidades da Amazônia, que muitas vezes são reportadas de maneira relegada e distante, contadas de forma alheia e pouco compreendida.
Com a finalidade de criar um espaço de aprendizagem onde jornalistas e comunicadores do Equador, do Peru e do Brasil possam reforçar e desenvolver suas capacidades para criar conteúdo de jornalismo investigativo sobre a Amazônia, a Escola GK e a Hivos, no âmbito do programa Todos os Olhos na Amazônia (TOA), promoverão um Programa de Formação que consiste em:
- Curso online de Jornalismo Investigativo sobre a Amazônia com uma abordagem de Direitos Humanos.
*Disponível através da Academia da Plataforma de Aprendizagem TOA - 6 bolsas no valor de US$ 1.500 cada uma para comunicadores e jornalistas locais da Amazônia do Brasil, do Equador e do Peru (2 bolsas para cada país)
- 3 bolsas no valor de US$ 500 para a produção das histórias de estudantes e jovens comunicadores da Amazônia do Brasil, do Equador e do Peru (1 bolsa para cada país)
Entregaremos 6 bolsas de US$ 1.500 cada a comunicadores e jornalistas da Amazônia do Brasil, Equador e Peru
Também entregaremos 3 bolsas de US$ 500 cada para a produção de histórias de estudantes e jovens comunicadores da Amazônia do Brasil, Equador e Peru
Para se candidatar você precisa:
- Concluir e obter o certificado do Curso Online de Jornalismo Investigativo sobre a Amazônia durante o período de novembro a dezembro de 2021, disponível na Academia da Plataforma de Aprendizagem TOA
- Morar ou ser natural da Amazônia do Brasil, do Equador ou do Peru
A bolsa de US$1.500 é dirigida a comunicadores e jornalistas com mais de 3 anos de experiência e/ou com publicações na mídia.
A bolsa de US$500 é voltada unicamente a jovens comunicadores (com no máximo 1 ano de experiência) ou estudantes.
As inscrições para as bolsas estarão abertas até 31 de dezembro
Para poder aplicar às bolsas, é necessário concluir o curso online de Jornalismo Investigativo sobre a Amazônia, disponível na Academia da Plataforma de Aprendizagem TOA, durante os meses de novembro e dezembro de 2021. Os módulos do curso são:
- Reportagem – Isabela Ponce: jornalista e editora da GK, vendedora do prêmio Ortega e Gasset
- Narrativa – José María León: editor da GK e jornalista para o NY Times
- Jornalismo Ambiental – Alexa Velez: editora do Mongabay Latam
- Indústria extrativa – Elizabeth Salazar: jornalista do Ojo Público
- Tráfico de espécies – Antonio Paz: editor do Mongabay Latam
- Dados na Amazônia – Gustavo Faleiros: jornalista do Infoamazônia
- Imagem – David Diaz: fotógrafo documental
- Povos e comunidades indígenas – Ana Cristina Basante: jornalista da GK
Após completar o curso online, você receberá um certificado de conclusão e poderá solicitar a bolsa TOA-GK na categoria de comunicador ou estudante. Um júri composto por 3 editores da GK e dois membros da rede do programa Todos os Olhos na Amazônia (TOA) escolherá as melhores propostas de histórias amazônicas.
Os membros do júri são:
Eliana Rojas
Coordenadora de Articulação e Aprendizagem do Programa TOA. Psicóloga social peruana, com mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Com mais de 15 anos de experiência em educação, comunicação e conscientização para a sustentabilidade e justiça climática, processos de participação multi-atores e gestão de políticas e projetos em agências internacionais, e nos setores público e privado.
Alana Manchineri
Comunicadora da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB). Mulher indígena do povo Manchineri. É bióloga pela Universidade Federal do Acre (UFAC), ativista do movimento das mulheres indígenas e é parte da rede de jovens comunicadoras indígenas da COIAB e da rede de comunicadores Tambores da Selva da Coordenadora das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA).
José María León
Editor e cronista. Em 2011, fundou a GK. Seu trabalho aparece nas prestigiadas revistas Etiqueta Negra e Etiqueta Verde, revista Diners, SoHo Ecuador e SoHo Colombia, Courrier International (do grupo Le Monde) e no New York Times, onde escreve em inglês. Foi editor do projeto Frontera Cautiva, finalista de prêmios Gabo de jornalismo.
Isabela Ponce Ycaza
Jornalista e editora. Em 2011, co-fundou a GK. É colaboradora do Mongabay Latam. Em 2021, ganhou o prêmio Ortega e Gasset na categoria Melhor História de Investigação Jornalística. Seu projeto narra a jornada pelas vidas de quatro fazendeiras que todos os dias levam água a suas plantações, situadas no deserto de Jubones, uma área inóspita e remota do sul do Equador.
Sabrina Duque
É jornalista, cronista e tradutora. É autora dos livros de crônica Lama (2017) e VolcáNica (Debate, 2019), o qual foi premiado pela Bolsa Michael Jacobs de crônica de viagem em 2018. Foi finalista do Prêmio Gabriel García Márquez de Jornalismo em 2015, na categoria Texto com seu trabalho “Vasco Pimentel, el oidor”.
As bolsas TOA-GK são direcionadas ao financiamento de histórias, não de ideias
Por exemplo:
O dano ambiental causado pela indústria petroleira na Amazônia é uma ideia. Ao passo que investigar como uma empresa petrolífera envenenou um rio em uma comunidade amazônica, causando doenças em centenas de pessoas, sem que a empresa fosse responsabilizada por essa poluição, se trata de uma história.
PERGUNTAS FREQUENTES
Quais são os requisitos para me inscrever na bolsa para comunicadores e jornalistas?
- Ser comunicador/a ou jornalista oriundo ou residente da região amazônica do Brasil, Equador ou Peru.
- Ter concluído o curso virtual sobre Jornalismo Investigativo sobre a Amazônia com uma abordagem de Direitos Humanos disponível na Academia da Plataforma de Aprendizagem TOA
- Ter uma história sólida para apresentar ao júri.
- Demonstrar conhecimento e experiência (de pelo menos 3 anos) em questões de comunicação sobre a Amazônia.
O que a bolsa para comunicadores e jornalistas oferece?
- 15 vagas para laboratórios virtuais de produção de histórias, onde cada candidato poderá aprimorar sua proposta de história para concorrer a uma das bolsas dessa categoria.
- 6 bolsas de US$ 1.500 cada para comunicadores e jornalistas da Amazônia do Brasil, Equador e Peru (2 bolsas por país)
- Acompanhamento editorial pela GK
- Publicação em GK
Quais são os requisitos para me inscrever na bolsa para jovens comunicadores e estudantes?
- Ser jovem comunicador (com menos de 1 ano de experiência em comunicação) ou estudante de áreas relacionadas à comunicação.
- Ter concluído o curso virtual de Jornalismo Investigativo sobre a Amazônia com uma abordagem de Direitos Humanos disponível na Academia da Plataforma de Aprendizagem TOA
- Ter uma história sólida para apresentar ao júri.
O que a bolsa para jovens comunicadores e estudantes oferece?
- 45 selecionados terão oficinas para aprofundar seus conhecimentos em reportagem sobre a Amazônia.
- 3 bolsas de estudo no valor total de US$ 500 para produção de histórias.
- Acompanhamento editorial pela GK
- Oficina de segurança física e digital
- Publicação na GK
Quais são os critérios de seleção?
- A história deve ter a definição de seu formato principal, que pode ser texto ou audiovisual.
- Jornalistas e comunicadores com conhecimento e experiência comprovados na Amazônia, ou que moram ou nasceram na Amazônia, serão priorizados.
- Serão qualificados: o rigor dos dados na fase de pré-reportagem, a fluidez narrativa da proposta e o impacto social que sua publicação possa gerar.
- A proposta deve incluir produtos complementares como pequenos vídeos, fotos ou áudios que potencializem a investigação e sua distribuição em multiplataformas.
Se eu for selecionado/a, quais serão os próximos passos?
Caso seja um/a dos/as selecionados/as, deverá assinar um convênio no qual concordará em publicar sua história na GK e em um veículo parceiro, dentro de um período determinado no convênio. Você receberá 50% do valor total da bolsa no ato da assinatura do convênio, e 50% quando a história for publicada. A partir da assinatura, você receberá acompanhamento editorial da GK para a publicação de sua história.
Devo apresentar prestação de contas dos recursos recebidos pela bolsa?
- Não, por se tratar de um valor médio e considerando que 50% do valor será entregue na assinatura do convênio e 50% na entrega da história, espera-se que os recursos sejam utilizados para viagens, diárias e despesas associadas à produção da história.